
Ah!!! se eu tivesse dois dias (e três noites) em Nova Iorque...
Não perderia tempo... e caminharia muito...
Só pra pegar o clima da cidade, na tarde do dia da chegada iria passear pela Quinta Avenida e Broadway na região do Times Square.
Pra ver a “Big Apple” por cima, se estivesse a fim, visitaria o “Top of the Rock” – o terraço art-déco do último andar de um dos prédios do Rockfeller Center - (reaberto em 2005 após mais de 20 anos fechado). Pra isso, teria que agendar, com antecedência pelo telefone: 1-877-692-7625, já que foi montado este esquema para evitar filas. Esperaria anoitecer lá encima, se tivesse conseguido casar bem o horário, porque acho lindo o “twilight”.
Jantaria pela região mesmo (tipo um fast food) e iria curtir um jazz no “Blue Note” .
O primeiro dia inteiro dedicaria ao “Central Park” e arredores.
Sairia cedo e não deixaria de ir ver novamente o “Strawberry Fields” em frente ao “Dakota Building” (W72nd St. x Central Park West). Entendo como peregrinação a um local importante para as pessoas de minha geração, portanto... local a revisitar. E iria ver o portão do prédio onde “John Lennon” foi assassinado (coisa que eu não fiz da outra vez em que estive lá). Estas coisas de sentimentalismos... choraria um pouquinho, certamente!!!
Passearia a pé pelo parque... Talvez fosse fazer o circuito dos museus...
O “Museum of Natural History”... (fica na 79th Str. x Central Park West... depois do Dakota), o “Guggenheim” (atravessando o parque e subindo indo até a E89th Str. x Quinta Avenida– é longe)... o “Metropolitan” (pertinho do Guggenheim), e o "Whitney Museum" (945, Madison Ave – já voltando).
Escolheria somente um deles pra entrar, pois acho que se quiser ver tudo, não vou ver nada. No entanto, não deixaria de ver a obra de Frank Lloyd Wright de novo, pelo menos por fora. O “Museum of Natural History” já visitei demoradamente então, certamente escolheria o “Metropolitan” ou o Whitney Museum (arte moderna e arte norte americana), que não conheço... e só entraria em um deles se desse pra ficar lá dentro, pelo menos umas 2 ou 3 horas.
Visitaria a loja de vidro da "Apple" (inaugurada há uns dois anos, acho), em frente ao "The Plaza".
O “Moma”? O “Moma” tem novo endereço no Queens, desde 2004, mas não dá tempo de ir até lá... apesar de que talvez fosse bem interessante pois está instalado em prédio de arquitetura recente do “Yoshio Tanigushi”.
À noite, certamente, iria a um musical. Acho que escolheria “The Producers” (que chegou a ganhar 12 “Tony’s, sendo a peça mais premiada da Broadway de todos os tempos). É do Mel Brooks (aquele cara do “O Jovem Frankstein”, marido da Ann Brancroft. Como é possível este cara tão velho continuar trabalhando?).
Mas também tem outras peças que veria, se tivesse tempo... como “Mamma Mia” (música dos anos 80 – saudosismo, claro!), ou “Chicago”.
O segundo dia inteiro (sábado) ia passear pela região do Chelsea / Villagge / Meat Packing District e Soho.
Acho que este passeio começa no “Flatiron Building” (esquina da 5th Ave x Broadway).
Descendo a Broadway, chega no Flatiron e entra a direita pra curtir Chelsea (bairro “trendy”, com galerias de arte – entre a 20th e 26th Str e 10th e 11th Aves). Lá a galeria mais importante é o “Dia Center for the Arts” ( 548, W22nd Str.).
Daí, voltava pra Broadway até a Union Square. Talvez já comprasse uns livros na “Barnes and Noble”. Tem uma livraria na Union Square (33, E 17th Str.).
Dali seguia pela 14th St. e ia lá na região do “Meat Packing District” (entre e 15th Str o Horatio Str. e 9th e 10th Aves). É local da moda com grandes estilistas e designers como Stella Mc Cartney, Carlos Miéle (o brasileiro da M.Officer), etc... e uma loja “Puma” muito legal. É também local de restaurantes modernos e descolados. Almoçar no “Pastis”. Passar no “Gansvoort Hotel” (conceito de hotel boutique). Aqui no “MPD” ver onde vai ser construído (ou está sendo) o “High Line” (um tipo de passarela suspensa onde tinha uma ferrovia elevada desativada).
Continuar o passeio descendo para o “Villagge” até o Soho. Se não tiver almoçado ainda, almoçar no “Dean e Deluca” (rápido e gostoso). Não deixar de visitar a loja da “Prada” (que dizem ser mais um museu que uma loja - arquitetura do holandês “Rem Koolhaas”). Na verdade é o antigo “Guggenheim Museum” (esquina da Broadway x Prince Str.).
Iria terminar lá no “Ground Zero”, pra ver como ficou o local da Torres Gêmeas.
A noite iria para o “Brooklyn”... Tem um bairro chamado “Williamsburg” que é a nova coqueluche da cidade. “O” local é o bar “Galapagos Club” (balada underground) – 70, N.6th Str., Brooklyn)
Na manhã de domingo... Harlem!
Não deu tempo, ainda de ir ver o “Museum of Sex” (inaugurado em 2005), e que gostaria de conhecer, apesar de ter lido que tem muito a ver com público gay (233, 5th Ave., Manhattan). É... Talvez tivesse conseguido ir, já no dia da chegada na cidade...
Também não deu tempo de ver o “Radio City Hall Christmas Spectacular” que é um show típico daqueles americanos, mas que é de tirar o fôlego pela grandiosidade do espetáculo e do ambiente. (este ano o show está completando 75 anos). É... talvez se não tivesse ido ao musical.
Também gostaria de ter ido jantar num restaurante tailandês (tipo o restaurante “Vong” – 200 E 54th Str). É... talvez se não tivesse ido no “Blue Note”.
Não tive tempo de comprar nada, também... Não... tive sim... No primeiro dia teria comprado algum eletrônico pela região da Times Square e no segundo não resistiria aos brechós e lojinhas de roupas do Soho...