"colocando os pingos nos "ii"."
Essa coisa de escrever, cara... isso é sério!!!
É como se alguma coisa fosse enchendo a gente por dentro, na altura do peito. Vai enchendo, vai enchendo... daí... chega uma hora que não cabe mais. Fica incomodando. Incomoda... Incomoda... Descobri, sem querer, que é escrever que alivia esta sensação, que não chega a ser uma angústia, mas enche o saco (no caso, enche a gente... ai,ai)!
Aprendi faz muito pouco tempo o poder da escrita e não consigo mais viver sem escrever. Quando fiz esta descoberta, foi no tranco... em momentos de intenso sofrimento!
Quando escrevo tiro pra fora de mim tudo de ruim que estava me incomodando. É um alívio... Como se, escrevendo, eu pudesse continuar a vida pois não vou esquecer o pesar mas, também, a coisa incômoda não vai mais estar ali dentro, cutucando... Vai estar arquivada em algum outro local, bem seguro...
Já escrevi um livro. Mas ele é cru, retrato da minha alma. Não posso mostrar pra ninguém, ou esta pessoa me captura. Também já escrevi poesia, mas acho que não tenho o poder de síntese necessário pra isso (ao contrário... sou muuuuuuito prolixa!!! - escrevendo, né... pessoalmente acho sou muuuuuito quieta, quase muda).
Escrever, como um projeto de arquitetura, é uma tarefa que nunca se acaba. Vai-se à exaustão e ainda se tem coisa pra fazer. Indo e voltando...
Profissionalmente falando (o meu, claro, é o caso do projeto), o fim é determinado pelo prazo. Ainda bem... se não chegamos ao fim, pelo menos entregamos (é... a gente diz: data da entrega, não data da conclusão).
Já no caso do diletantismo, acredito que tanto a escrita (o meu caso), como o projeto (muitas vezes, também o meu caso)... estes continuam a nos consumir sempre e sempre.
O que sei é que escrevo vários textos ao mesmo tempo e que eles estão em constante mutação, como nós, os seres humanos... e como minha cabeça, em particular, que, não acreditando em radicalismos, aceita quaisquer intervenções, desde que centradas. Indo e voltando...
Pra mim, escrever é, acima de tudo, a melhor das terapias! Já fiz psicanálise, e acho que a escrita funciona mais ou menos da mesma maneira. O terapeuta é só o instrumento que te ajuda a externar, porque ele está ali, só pra te escutar. Mas o que funciona, mesmo, é você escutar você. Incrível o poder das palavras...
O pensamento é como uma corrente elétrica que passa em nosso cérebro, muito rápido e fugidio... Um raio! Vem pronto, acabado e vai embora como veio... Num chispa... Escapa sem nos permitir maior análise pois nosso cérebro já está sendo invadido pelo próximo pensamento.
Ao falarmos, numa sessão de psicanálise ou não, organizamos nossos pensamentos. Acredito ser esta organização que nos permite análise e resolução de problemas, a terapia. A escrita é, então, a substituição da fala ao terapeuta. Você escreve, você organiza seus pensamentos, você se analisa e se cura (ou não)... E ninguém melhor que você mesmo pra se ajudar.
É como se alguma coisa fosse enchendo a gente por dentro, na altura do peito. Vai enchendo, vai enchendo... daí... chega uma hora que não cabe mais. Fica incomodando. Incomoda... Incomoda... Descobri, sem querer, que é escrever que alivia esta sensação, que não chega a ser uma angústia, mas enche o saco (no caso, enche a gente... ai,ai)!
Aprendi faz muito pouco tempo o poder da escrita e não consigo mais viver sem escrever. Quando fiz esta descoberta, foi no tranco... em momentos de intenso sofrimento!
Quando escrevo tiro pra fora de mim tudo de ruim que estava me incomodando. É um alívio... Como se, escrevendo, eu pudesse continuar a vida pois não vou esquecer o pesar mas, também, a coisa incômoda não vai mais estar ali dentro, cutucando... Vai estar arquivada em algum outro local, bem seguro...
Já escrevi um livro. Mas ele é cru, retrato da minha alma. Não posso mostrar pra ninguém, ou esta pessoa me captura. Também já escrevi poesia, mas acho que não tenho o poder de síntese necessário pra isso (ao contrário... sou muuuuuuito prolixa!!! - escrevendo, né... pessoalmente acho sou muuuuuito quieta, quase muda).
Escrever, como um projeto de arquitetura, é uma tarefa que nunca se acaba. Vai-se à exaustão e ainda se tem coisa pra fazer. Indo e voltando...
Profissionalmente falando (o meu, claro, é o caso do projeto), o fim é determinado pelo prazo. Ainda bem... se não chegamos ao fim, pelo menos entregamos (é... a gente diz: data da entrega, não data da conclusão).
Já no caso do diletantismo, acredito que tanto a escrita (o meu caso), como o projeto (muitas vezes, também o meu caso)... estes continuam a nos consumir sempre e sempre.
O que sei é que escrevo vários textos ao mesmo tempo e que eles estão em constante mutação, como nós, os seres humanos... e como minha cabeça, em particular, que, não acreditando em radicalismos, aceita quaisquer intervenções, desde que centradas. Indo e voltando...
Pra mim, escrever é, acima de tudo, a melhor das terapias! Já fiz psicanálise, e acho que a escrita funciona mais ou menos da mesma maneira. O terapeuta é só o instrumento que te ajuda a externar, porque ele está ali, só pra te escutar. Mas o que funciona, mesmo, é você escutar você. Incrível o poder das palavras...
O pensamento é como uma corrente elétrica que passa em nosso cérebro, muito rápido e fugidio... Um raio! Vem pronto, acabado e vai embora como veio... Num chispa... Escapa sem nos permitir maior análise pois nosso cérebro já está sendo invadido pelo próximo pensamento.
Ao falarmos, numa sessão de psicanálise ou não, organizamos nossos pensamentos. Acredito ser esta organização que nos permite análise e resolução de problemas, a terapia. A escrita é, então, a substituição da fala ao terapeuta. Você escreve, você organiza seus pensamentos, você se analisa e se cura (ou não)... E ninguém melhor que você mesmo pra se ajudar.