Quero aqui registrar uma lembrança da minha infância... uma lembrança que me fazia levitar, literalmente, no passado, e que, ainda hoje, me faz flutuar... se bem que, dessa vez, metaforicamente.
É a lembrança de quando meu pai brincava comigo de “fazer aviãozinho”.
Lembro-me de que ele brincava com meus irmãos, também, então... aquele que não estava brincando, ficava ali, ao lado, na fila, ansioso... aguardando a sua vez.
Na brincadeira o pai, deitado de costas na cama, com as pernas flexionadas e segurando firme as mãos da criança - que está com o ventre apoiado em seus pés, olhos nos olhos - impulsiona-a para cima e para frente, suspendendo-a ao ar e sustentando-a até que ela alcança o equilíbrio.
A criança também faz sua parte, ficando durinha, e então, quando se sente segura, ela vai soltando as mãos - agora, já deliberadamente frouxas - do pai, e vai abrindo os braços, corajosamente, olhando sempre à frente, e... voando, enfim, em puro deleite: FELICIDADE!!!
Meu pai:
Obrigada por ensinar-me a ter expectativas... por ensinar-me a cultivar meus sonhos.
É a lembrança de quando meu pai brincava comigo de “fazer aviãozinho”.
Lembro-me de que ele brincava com meus irmãos, também, então... aquele que não estava brincando, ficava ali, ao lado, na fila, ansioso... aguardando a sua vez.
Na brincadeira o pai, deitado de costas na cama, com as pernas flexionadas e segurando firme as mãos da criança - que está com o ventre apoiado em seus pés, olhos nos olhos - impulsiona-a para cima e para frente, suspendendo-a ao ar e sustentando-a até que ela alcança o equilíbrio.
A criança também faz sua parte, ficando durinha, e então, quando se sente segura, ela vai soltando as mãos - agora, já deliberadamente frouxas - do pai, e vai abrindo os braços, corajosamente, olhando sempre à frente, e... voando, enfim, em puro deleite: FELICIDADE!!!
Meu pai:
Obrigada por ensinar-me a ter expectativas... por ensinar-me a cultivar meus sonhos.
Obrigada por ensinar-me a ter paciência e perseverança.
Obrigada por ensinar-me a não desistir... por ensinar-me a aguardar a minha vez.
Obrigada pelo impulso, pelo equilíbrio.
Obrigada por ensinar-me a não desistir... por ensinar-me a aguardar a minha vez.
Obrigada pelo impulso, pelo equilíbrio.
Obrigada por não me soltar antes da hora... por me fazer cumprir a minha parte.
Obrigada pelo sustentáculo, pela segurança, pelo apoio.
Obrigada por ensinar-me que é preciso correr riscos... por ensinar-me a ser autônoma, segura, independente.
Obrigada por ensinar-me que é preciso correr riscos... por ensinar-me a ser autônoma, segura, independente.
Obrigada por ajudar a fazer de mim, a pessoa que eu, hoje, sou.
Obrigada, meu pai, enfim... por mim.
Vera
Vera