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Às vêzes me pego pensando que, tirando a minha relação com os outros e aquilo que eu faço, eu deixo de ser gente e deveria me perguntar: "O que sou eu, afinal?".
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Já reparou que, quando estamos tentando explicar quem somos, ao telefone, por exemplo, sempre levamos em conta quem é e o que representa o nosso interlocutor? Caso o interlocutor seja uma amiga de minha filha, por exemplo, eu digo: "É a Vera, mãe da Paola.". Caso ele seja o marido de minha amiga eu digo: "É a Vera, amiga da Regina.". Caso ele seja um cliente, eu digo: "É a Vera, arquiteta.".
Será que é, mesmo, assim: "o que eu sou depende daquilo que o outro é pra mim?" Credo!!!
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Enfim... Me vêm umas questões assim... doidas... como se eu andasse sem rumo.
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